Fraturas da coluna cervical e artrodese lombar

Fraturas da coluna cervical e artrodese lombar

“Fraturas da coluna vertebral – o que todo o ortopedista deve saber” foi a sessão que deu início à segunda manhã do Congresso Nacional da SPOT, promovida pela Secção de Coluna. O conjunto de palestras abordou diversos aspetos cruciais no diagnóstico, tratamento e gestão das fraturas da coluna vertebral e lesões traumáticas cervicais.

“Do diagnóstico ao tipo e tempo oportuno de tratamento, as lesões traumáticas da coluna cervical continuam a ser objeto de controvérsia. Desta forma, convidámos um painel de palestrantes que, pela sua experiência e conhecimento, trouxeram luz às dúvidas de todos”, revelou Artur Teixeira, coordenador da Secção e moderador da sessão, juntamente com Pedro Varanda e Eduardo Mendes.

Ricardo Rodrigues-Pinto falou da lesão medular aguda, Jorge Alves trouxe uma discussão sobre as fraturas cervicais sub-axiais e Pedro Fernandes debateu as fraturas cervicais em crianças, um tópico de grande importância para a Ortopedia pediátrica.

Por fim, Tavares de Matos falou sobre fraturas cervicais em pacientes idosos, um grupo que requer atenção especial devido às suas particularidades de tratamento.

“Com o propósito de uma maior inclusão e atração da comunidade ortopédica optámos este ano por uma sessão que iria debater um tema que a todos interessa”, explicou Artur Teixeira.

Depois, seguiu-se uma segunda sessão da Secção de Coluna, organizada em parceira com a Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV), mais focada na artrodese lombar, que teve como palestrantes Bruno Santiago, Ricardo Rodrigues-Pinto, Pedro Fernandes, Vítor Castro e José Miguel Sousa.

“Esta é uma técnica que tem vindo a ser melhorada em termos de invasão cirúrgica e correção da morfologia da coluna”, concluiu o coordenador da Secção. Esta sessão incidiu no balanço espino-pélvico e a estratégia cirúrgica, nos novos biológicos e fusão lombar, na abordagem lateral stand-alone, na single position surgery lateral e na fusão intersomática lombar transforaminal (TLIF) endoscópica.