CISPOT destaca novidades na formação e oportunidades internacionais no Congresso Nacional

08/11/2024

No 43.º Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia, a Comissão de Internos da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (CISPOT) apresentou uma sessão dedicada ao desenvolvimento da formação dos internos, abordando temas cruciais para o futuro da especialidade em Portugal. Coordenada por João Diogo Silva, João Afonso Martins e Daniel Bernardino, a sessão contou com a participação de especialistas de renome e centrou-se em quatro áreas estratégicas.

“A nossa principal missão foi criar um espaço de partilha e reflexão sobre o futuro da formação em Ortopedia, tanto em Portugal como a nível internacional”, afirmou João Diogo Silva, coordenador da CISPOT. A sessão começou com uma introdução à própria Comissão, onde foi feito um balanço das atividades recentes. “É importante que os internos conheçam o papel da CISPOT e as oportunidades que podemos proporcionar”, explicou João Afonso Martins.

Um dos pontos altos da sessão foi a partilha de experiências sobre estágios opcionais no estrangeiro, onde internos que passaram por centros de prestígio mundial descreveram os benefícios destas experiências para a sua formação. “Os estágios internacionais proporcionam uma visão mais ampla da Ortopedia, permitindo o contacto com técnicas e práticas inovadoras que nem sempre estão disponíveis em Portugal”, salientou Daniel Bernardino. Os presentes puderam, assim, obter uma perspetiva clara sobre o impacto positivo de uma formação com alcance global.

Outro momento de destaque foi a discussão sobre o fellowship da FORTE, uma iniciativa de formação avançada em Ortopedia. “Trazer este fellowship para Portugal é um marco importante para a nossa comunidade, reforçando a ligação entre a SPOT e entidades internacionais de referência”, destacou João Diogo Silva, sublinhando a relevância deste programa na especialização pós-internato.

A sessão terminou com um debate sobre as novidades no internato de ortopedia, moderado por Nuno Diogo, onde se discutiram as mudanças no exame final e a redução do ano opcional fora do internato para seis meses. “Estas alterações visam adaptar a formação às necessidades atuais, sem perder a qualidade que distingue a ortopedia em Portugal”, frisou Daniel Bernardino.

Os participantes saíram da sessão com uma visão mais clara sobre as oportunidades de desenvolvimento e o futuro da especialidade. “Esperamos que esta sessão tenha inspirado os internos a explorar novas fronteiras na sua formação e a abraçar as mudanças que se avizinham”, concluiu João Afonso Martins. Para além de fomentar a inovação e a troca de conhecimentos, a CISPOT reforçou a importância da colaboração entre internos, especialistas e instituições, essencial para o progresso contínuo da Ortopedia em Portugal.