O 42.º Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) contou com uma sessão da Federação Ortopédica de Língua Portuguesa (FOLP). A sessão teve como tema “Artrite séptica na anca (da infância à PTA)”. Apesar de ainda não estar formalizada, segundo Fenando Fonseca, diretor do Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, “a FOLP é uma evolução da Sociedade Ortopédica de Língua Portuguesa, apresentando-se como a federação das sociedades ortopédicas dos países lusófonos, portanto, com uma estrutura pluricontinental”.
De acordo com o organizador da sessão, a primeira parte foi focada na artrite séptica na anca. Patrícia Fucs, presidente em exercício da FOLP e especialista em Ortopedia Infantil, discutiu a artrite séptica em crianças. Já Guilhermino Joaquim, ex-presidente da Sociedade Angolana de Ortopedia e Traumatologia (SAOT), partilhou sobre esta realidade em Angola com base na sua experiência no Hospital Josina Machel. A equipa da Associação Moçambicana de Ortopedia (AMOT) também ofereceu perspetivas sobre Moçambique.
Para o tratamento de adultos, Paulo Costa discutiu o diagnóstico e tratamento da infeção em artroplastias da anca. A primeira parte da sessão terminou com uma discussão que envolveu palestrantes e participantes.
A segunda parte da sessão concentrou-se na cooperação internacional. Foram partilhadas experiências por Glaydison Godinho, Carlos Arruda, Paulo Flores e Jorge Mineiro. A sessão foi concluída com uma discussão aberta entre os presentes e representantes de Cabo Verde, Angola, Moçambique, Brasil e Portugal, explorando maneiras de fortalecer a cooperação entre estes, incluindo bolsas de formação e o uso de tecnologias avançadas, como a telemedicina e tecnologias de apoio cirúrgico à distância.
A sessão foi moderada por Rui Dias, Tito Lívio, Sandra Pereira e Fernando Fonseca.
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