STAL discute avanços no tratamento de tumores do aparelho locomotor

07/11/2024

A Secção de Tumores do Aparelho Locomotor (STAL) da SPOT teve uma participação destacada no 43.º Congresso Nacional de Ortopedia e Traumatologia, onde discutiu temas essenciais relacionados com o tratamento de patologias oncológicas e ortopédicas complexas. Sob a coordenação de João Paulo Freitas, as sessões abordaram desde o diagnóstico até as técnicas cirúrgicas inovadoras.

“Os principais tópicos que discutimos refletem os desafios atuais na ortopedia oncológica,” afirmou. “A atualização no diagnóstico e tratamento de tumores ósseos e de tecidos moles, assim como a gestão de fraturas patológicas, são questões centrais que impactam significativamente a prática clínica.”

A utilização de endomegapróteses foi um dos focos da apresentação. “Estas próteses são uma solução eficaz não apenas para a reconstrução após resseções tumorais, mas também para o tratamento de traumas complexos e complicações protésicas, especialmente em casos de perda óssea massiva,” explicou o coordenador. “É fundamental que os profissionais de saúde reconheçam a versatilidade destas técnicas em cenários não oncológicos.”

A sessão também visou promover uma prática ortopédica mais abrangente e multidisciplinar. “Queremos que os conhecimentos partilhados aqui ajudem a integrar as abordagens da ortopedia oncológica na ortopedia convencional, especialmente no que diz respeito a complicações graves em próteses articulares”, destacou.

Os participantes saíram com uma compreensão aprofundada das técnicas e práticas atuais. “Esperamos que cada um tenha adquirido uma nova perspetiva sobre a gestão de tumores ósseos e de tecidos moles, além das fraturas patológicas, tanto em adultos como em crianças”, concluiu João Paulo Freitas.

Além disso, a discussão de casos clínicos reais permitiu que os participantes vissem a aplicação prática das experiências adquiridas na oncologia ortopédica. “Ao compreender como aplicar estas técnicas a situações desafiadoras, como revisões de próteses e fraturas periprotésicas, acreditamos que os clínicos estarão mais bem preparados para oferecer soluções eficazes aos seus pacientes”, concluiu.