O 4.º Congresso do Ombro e Cotovelo, realizado nos dias 24 e 25 de maio na Madeira, foi palco de debates profundos e aprendizagem significativa para os ortopedistas dedicados a esta área. Sob a liderança do presidente da Sociedade Portuguesa do Ombro e Cotovelo (SPOC), Carlos Maia Dias, o evento teve como principal objetivo promover o encontro entre especialistas e explorar o tema da instabilidade, do ombro ao cotovelo, em todas as suas facetas.
Segundo o presidente Carlos Maia Dias, “além de promover mais um encontro entre todos os ortopedistas que se dedicam à cirurgia de ombro e cotovelo, pretendemos que o tema do congresso fosse abordado em todas as vertentes, com especial ênfase para as palestras de revisão de literatura e cirurgias relive que permitiram aos presentes aprender com a expertise dos colegas”. Destacou, ainda, a importância das comunicações livres, anunciando a criação do Prémio Jacinto Monteiro, com uma bolsa para um estágio internacional, para premiar o melhor trabalho apresentado.
Quanto às expectativas em relação à iniciativa, o presidente expressou confiança no sucesso do congresso, enfatizando que “os principais beneficiados, como habitualmente, foram os doentes, já que os seus médicos saíram mais capacitados no final do evento”.
Ao abordar o que os participantes retiraram do congresso, Carlos Maia Dias destacou a importância de estarem atualizados sobre as mais recentes técnicas cirúrgicas no contexto da instabilidade das articulações, assim como sobre os seus resultados. Acrescentou ainda que “há sempre uma enorme troca de saber em todas as conversas informais e paralelas ao programa científico que acabam por nos ajudar no nosso dia a dia”.
O 4.º Congresso do Ombro e Cotovelo destacou-se não apenas pela sua excelência científica, mas também pela atmosfera colaborativa e pelo cenário inspirador que a ilha proporcionou.