03/07/2023
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) dinamizou o webinar “Imprescindível a saber – Sobre o diagnóstico e tratamento da Doença Displásica da Anca no Adulto” no dia 26 de junho, entre as 19h30 e as 22h00. Este é já o segundo webinar organizado pela SPOT, desta vez sobre a doença displásica da anca (DDA) no adulto, e que se destacou por juntar 120 participantes, na plataforma ZOOM.
A moderação ficou a cargo de Jorge Cruz de Melo, André Sarmento e Paulo Almeida. “Foi um webinar de grande nível, para o que contribui a forma apaixonada, clara e cheia de ciência com que a mesa de comunicadores nos presenteou. Todos os oradores nos conseguiram surpreender, a nós organização, pela clareza de conceitos, critérios e experiência partilhada”, revelou Jorge Cruz de Melo.
A sessão teve início com a temática do diagnóstico de DDA, através do contributo de Paulo Matias Costa. De seguida, foram abordadas duas formas de tratamento preservador: artroscopia da anca, isolada ou associada à Osteotomia Peri-Acetabular (PAO), por Fernando Leal; e as indicações de PAO, por David Sá.
Já o tratamento artroplástico por Prótese Total da Anca (PTA) em DDA Grau I e II foi revisto por Gonçalo Martinho, enquanto o Grau III foi analisado por António Figueiredo. Paulo Rego fechou o conjunto de apresentações focando-se nas complicações das PAO, recorrendo à sua experiência no acompanhamento de mais de 300 casos.
Existiu ainda espaço para um momento final de perguntas e respostas, assim como para a partilha da mensagem de felicitação por parte do presidente da SPOT, João Gamelas, que enalteceu a coordenação da secção, assim como os participantes envolvidos.
“Saímos deste webinar mais conhecedores, mais capazes de identificar esta patologia e de lidar com estes pacientes. Esta consciência pode ajudar a um diagnóstico atempado e, consequentemente, a uma orientação adequada, seja no âmbito de medidas conservadoras, conselhos, fisioterapia e exercício, seja na forma de tratamentos cirúrgicos preservadores (artroscopia e osteotomias) ou na forma de cirurgia artroplástica”, concluiu o moderador.